Não sei ainda se este desfecho foi assim tão conclusivo, admito. Tornei-me ao longo dos tempos uma fã da série, mas assim que soube que o final nos iria ser trazido por salas de cinema fez-me erguer o sobrolho.
Sem se preocupar demasiado em deliciar os fãs, a preocupação toda foi dirigida à audiência que não vê a série. Demasiado interessado em dar informação da vida das quatro amigas até à data, o filme inundou-se em consumismo e observações que não sendo completamente desnecessários nunca deveriam ter saído de segundo plano. A amizade, o envelhecimento e o amor, sempre presentes, esses sim deveriam ter sido elevados à imortalidade que merecem e que no fundo a série sempre nos habituou.
Não era um projecto fundamental, por assim dizer. E isso de certa forma chateia-me. Mas há aquela fronteira que une o mundo feminino com a quase necessidade de sobrevivência, e no fundo Sex and the City sempre foi acerca disso mesmo: o feminismo a sobreviver lado a lado com o amor e a amizade, o profissionalismo e o êxito. O que não o faz ser apenas dirigido a mulheres, mas a homens também.
Sex and the City, US, 2008. Realização: Michael Patrick King. Fotografia: John Thomas. Com: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis, Cynthia Nixon. ***
Sem se preocupar demasiado em deliciar os fãs, a preocupação toda foi dirigida à audiência que não vê a série. Demasiado interessado em dar informação da vida das quatro amigas até à data, o filme inundou-se em consumismo e observações que não sendo completamente desnecessários nunca deveriam ter saído de segundo plano. A amizade, o envelhecimento e o amor, sempre presentes, esses sim deveriam ter sido elevados à imortalidade que merecem e que no fundo a série sempre nos habituou.
Não era um projecto fundamental, por assim dizer. E isso de certa forma chateia-me. Mas há aquela fronteira que une o mundo feminino com a quase necessidade de sobrevivência, e no fundo Sex and the City sempre foi acerca disso mesmo: o feminismo a sobreviver lado a lado com o amor e a amizade, o profissionalismo e o êxito. O que não o faz ser apenas dirigido a mulheres, mas a homens também.
No fundo é uma tentativa egocêntrica de dar um novo pulso a um conto de fadas, que tremendamente superficial, torna-se também perfeitamente plausível. Sem desfiar tentativas de torná-lo obrigatório e incontornável, Michael Patrick King foca-se apenas em dar-nos cinco episódios que possam por um ponto final nesta nossa sede de glamour, amizade e claro, CarrieSamanthaCharlotteMiranda-ó-adoração.
Sex and the City, US, 2008. Realização: Michael Patrick King. Fotografia: John Thomas. Com: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis, Cynthia Nixon. ***
Eu gostei bastante e acho que foi um ponto final interessante e necessário para uma série que tinha deixado algumas coisas em aberto (aquele SMS a dizer, pela primeira vez, John... :P). Acho que a maior parte das criticas surgiram de quem não acompanhou a série a... sério, apenas alguns episódios separados.
ResponderEliminarBeijinhos.
eu vi a serie toda, e a serio e nao e o filme foi-me muito indiferente. Só gostei da segunda parte, porque a primeira foi aborrecida e despensável. A segunda sim, ers Sex and the City como conhecia. E concordo que o filme foi feito para quem nao viu a serie, por isso as criticas, porque aqueles que conheciam aquelas personagens devem ter sentido isso e desiludiram-se. Mas a estratégia nao deixa de ser boa, muito provavelmente quem nao viu a serie mas sim o filme, vai querer saber o que esta para tras... final 'finito' é impossivel ter numa serie destas, a nao ser que continuassem até terem todas 90 anos e morrerem....
ResponderEliminarPor favor não me matem a carrie.. (foi um desabafo, princesa de mármore)
ResponderEliminarCá eu gostei bastante.. Se bem que tambem concordo que preocuparam-se demasiado em dar informação sobre as 5 séries que desde à tanto tempo me consomem,não só o olhar, como o coração.
E acho que dentro de cada uma de nós há uma carrie, e cá eu acho que há mesmo fora de mim.. aiai..
'One day I go to NY to fall in LOVE.
:)
Eu também achei a produção ambiciosa demais para o que foi a série (mais de duas horas de filme?). Não entendo esse fascínio de Hollywood por adaptar séries e perder tempo com excessivas comédias românticas, desgastando o orçamento das produtoras que, muitas vezes, deixam de investir em bons projetos. Se houvessem menos Sex and the Citys, quem sabe mais produções como Pequena Miss Sunshine e Juno apareceriam no mercado.
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Eu gostei do filme, superou as minhas expectativas. Acho que quem era realmente fã da série não sairá muito desiludido... Digo eu :S
ResponderEliminarBjs