sábado, 15 de setembro de 2007

December Boys

Parece ser acima de tudo uma verdadeira estreia de Radcliffe no grande ecrã, excluindo lá está fenómeno mirabolante do rapaz que sobreviveu de J.K.Rowling. Entre um filme recentemente estreado a nivel mundial do jovem Harry Potter, Harry Potter and the Order of Phoenix, e uma produção por vir da mesma série de filmes, Harry Potter and the Half-Blood Prince (a sexta adaptação do livro da autora), Radcliffe entrega-se ao compromisso de se demarcar mais do que um feiticeiro ao empenhar-se na adaptação do romace de Michael Noonan, December Boys.

Protagonizando Maps, Daniel Radcliffe, vai desempenhar o papel de um jovem orfão Australiano em finais dos anos 60, que abraça três amigos todos eles nascidos no mês de Dezembro. Deixando o orfanato os quatro amigos vêem-se a partilhar umas férias na costa Australiana, e cedo a ter de partilhar também os sentimentos de uma amizade eterna, mas deparando-se com tantos outros, como o da luta, o do egoísmo e da solidão. Quando os quatro ouvem um rumor de que o casal da casa para onde iriam viver essas pequenas férias estava a pensar adoptar um dos orfãos, iniciam um teste de amizade que se estende até ao limite dos limites e alianças que dificilmente serão corrompidas. Iniciam então a prova das suas vidas, quando o primeiro bocejo e sinal de uma vida em família se assola nas suas vidas, com tudo vão lutar para obterem o lugar.

O filme de Rod Hardy (Battlestar Galactica), com data de estreia marcada para os Estados Unidos ainda esta semana, está a ser ansiosamente aguardado por mim, que por um desejo qualquer sempre quis ler o romance de Noonan, mas que tendo dificuldade em o encontrar nas livrarias Portuguesas, houve a preguiça de perguntar à família se o teria ou não.
Mas acima de tudo é a falta de amor nos filmes que me faz ansiar por estes Rapazes de Dezembro, afinal todos os filmes que tenho visto ou se enchem de gargalhadas, ou de gritos, ou de balas e mais balas e explosões.

Quero amor, quero December Boys.

1 comentário:

  1. A verdade é que não sei até que ponto é sensato esperares deste filme algo que seja «genuinamente» de amor.Em primeiro lugar tens a idade dos actores que, apesar de todas as provas dadas no mundo do cinema ( sobretudo da parte de Radcliffe), suponho que ainda não possuem o verdadeiro talento e a experiência suficiente para conseguirem, com fidelidade, representar cenas dramáticas com a envolvência que se julga.
    em segundo ponto acho que a história do filme têm pernas para andar:as relações entre orfãos é um tema tão antigo como os romances de Dickens ( o eterno Oliver Twist, ou Huckleberry Finn de Twain), mas mesmo assim podem sempre ser exploradas de forma diferente e com outras profundidades.
    apenas espero para ver.
    beija*

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