A ganância torna-nos corpos vazios? A inocência está corrompida pelos valores da civilização moderna? Ou será que simplesmente há pessoas boas e más?
Before the Devil Knows You're Dead é um retrato magnífico da moralidade humana, dos seus limites. Em busca do crime perfeito, e do seu encontro, vemos um império sentimental a desmoronar-se quando se achava que o fundo estava perto.
O elenco, de ouro, contracena com uma subtileza e equílibrio quase dementes, deixando-nos submergir numa família que desde logo nos parece estar perdida em características diferentes, em personalidades contrastadas pelos rumos tomados que em nada são iguais.
Tendo ganho o Oscar entitulado Lifetime Achievement Oscar há alguns anos atrás, Sidney Lumet realiza mais uma obra de qualidade quase erradicada. É verdade que há, por vezes uma subtileza que enerva, mas a confusão nunca aparece, e a facilidade com que o filme se vai abrindo e abrindo, traz-nos quase uma maior percepção da profundidade de cada membro da família; a sua angústia.
O peso da perda, da culpa, da vingança, da ganância e do perdão surgem como temas fulcrais do projecto de Lumet. Com uma intensidade que vai crescendo enquanto o número de planos vai aumentando também, deixam um aperto que é quase desconfortável.
A arte está sem dúvida na forma como Lumet trabalha com o elenco, com as suas personagens, com as limitações que podem ou não ter. Desfiando a narrativa do crime perfeito e as suas consequências de vários pontos de vista, com retornos constantes e avanços quase imperceptíveis na narrativa, o resultado é um dos projectos mais intensos dos últimos tempos.
E Philip Seymour Hoffman é a prova disso mesmo.
Before the Devil Knows You're Dead é um retrato magnífico da moralidade humana, dos seus limites. Em busca do crime perfeito, e do seu encontro, vemos um império sentimental a desmoronar-se quando se achava que o fundo estava perto.
O elenco, de ouro, contracena com uma subtileza e equílibrio quase dementes, deixando-nos submergir numa família que desde logo nos parece estar perdida em características diferentes, em personalidades contrastadas pelos rumos tomados que em nada são iguais.
Tendo ganho o Oscar entitulado Lifetime Achievement Oscar há alguns anos atrás, Sidney Lumet realiza mais uma obra de qualidade quase erradicada. É verdade que há, por vezes uma subtileza que enerva, mas a confusão nunca aparece, e a facilidade com que o filme se vai abrindo e abrindo, traz-nos quase uma maior percepção da profundidade de cada membro da família; a sua angústia.
O peso da perda, da culpa, da vingança, da ganância e do perdão surgem como temas fulcrais do projecto de Lumet. Com uma intensidade que vai crescendo enquanto o número de planos vai aumentando também, deixam um aperto que é quase desconfortável.
A arte está sem dúvida na forma como Lumet trabalha com o elenco, com as suas personagens, com as limitações que podem ou não ter. Desfiando a narrativa do crime perfeito e as suas consequências de vários pontos de vista, com retornos constantes e avanços quase imperceptíveis na narrativa, o resultado é um dos projectos mais intensos dos últimos tempos.
E Philip Seymour Hoffman é a prova disso mesmo.
Come este filme apenas se encontra numa sala de cinema no Porto, torna-se difícil a sua visualização. Contudo, espero que futuramente seja possível vê-lo.
ResponderEliminarJá agora, parabéns pelo blog!
http://ante-cinema.blogspot.com/
G'anda filme!
ResponderEliminarfernando ribeiro, já se sabe que a distribuição portuguesa de filmes é quase sempre uma vergonha. Espero que tenhas oportunidade de o ver numa sala de cinema. E obrigada! :) bj
ResponderEliminarjoão bizarro bem verdade, magnífico!