Já é certo que gosto de cinema que é capaz de me estimular o coração, e ao mesmo tempo brindar a consciência com assuntos e narrativas pensadas, bem pensadas. Sou de coisas simples, por isso até aquele célebre saco de plástico ao vento foi capaz de me emocionar.
Conheci uma senhora há pouco tempo, uma sobrevivente do Holocausto. Não era só a tatuagem que portava no braço que a distinguia de quem sofreu outras guerras, mas o olhar, o corpo, a linguagem e sobretudo a compaixão com que estendia a mão. O holocausto, tantas vezes pegado, nunca foi pensado como uma coisa que ainda hoje atormenta, ainda hoje mutila, e rasga os sonhos, destrói o descanso e a memória.
Tudo isto porque encontrei uma próxima estreia curiosa, a qual espero ansiosamente. The Boy in the Striped Pyjamas, de Mark Herman, britânico pouco conhecido, traduzirá o holocausto por um ponto de vista peculiar e enternecido pela visão da infância.
Deixo o trailer, à falta de estreia...
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