Uma produção massivamente satírica é sempre um risco exorbitante. No entanto eu arrisco sempre abrir os olhos quando se trata de momentos esquecidos, e importantes recordar na forma de sátira ou memória.
Top Secret! é tremendamente bem-sucedido. Para mim, adepta de projectos mais independentes e um pouco mais ligados ao espírito, alma e coração, foi um sopro fresco de comédia e boa disposição, e uma visão libertadora do passado.
Ao mesmo tempo que nos faz lembrar a guerra e as sátiras que já na altura se proclamavam em jornais regionais, as caricaturas que são hoje pedras preciosas do crescimento cultural e do interesse prematuro por jornais e magazines, Top Secret! reaviva a memória para lendas que não se alcançam em representações mas que de si vale a pena tentar.
Elvis, James Dean, a polícia política, o respeito e a ditadura são caracterizações que se fazem libertinamente em Top Secret!. O que é verdadeiramente importante denotar é que as sátiras não são feitas a factos históricos ou a figuras públicas, mas a filmes que inundavam no tempo e que são hoje clássicos.
Com o grau perfeito de insanidade, Top Secret! é também inteligente para aqueles que estiverem com atenção. Coreografias, diálogos, graças propositadas, piadas despropositadas e até a auto-denominação e reflexo de um mau filme, entregam se não originalidade, genialidade ao projecto estimulante e memorável de Jim Abrahams, David e Jerry Zucker.
Val Kilmer como nunca vi melhor, e o criador de Airplaine! a retornar ao género, é o exemplo perfeito de como passar hora e meia de maneira diferente. E viva o canal Hollywood por causa disso.
Top Secret! é tremendamente bem-sucedido. Para mim, adepta de projectos mais independentes e um pouco mais ligados ao espírito, alma e coração, foi um sopro fresco de comédia e boa disposição, e uma visão libertadora do passado.
Ao mesmo tempo que nos faz lembrar a guerra e as sátiras que já na altura se proclamavam em jornais regionais, as caricaturas que são hoje pedras preciosas do crescimento cultural e do interesse prematuro por jornais e magazines, Top Secret! reaviva a memória para lendas que não se alcançam em representações mas que de si vale a pena tentar.
Elvis, James Dean, a polícia política, o respeito e a ditadura são caracterizações que se fazem libertinamente em Top Secret!. O que é verdadeiramente importante denotar é que as sátiras não são feitas a factos históricos ou a figuras públicas, mas a filmes que inundavam no tempo e que são hoje clássicos.
Com o grau perfeito de insanidade, Top Secret! é também inteligente para aqueles que estiverem com atenção. Coreografias, diálogos, graças propositadas, piadas despropositadas e até a auto-denominação e reflexo de um mau filme, entregam se não originalidade, genialidade ao projecto estimulante e memorável de Jim Abrahams, David e Jerry Zucker.
Val Kilmer como nunca vi melhor, e o criador de Airplaine! a retornar ao género, é o exemplo perfeito de como passar hora e meia de maneira diferente. E viva o canal Hollywood por causa disso.
"Nick, I've tried everything: the embassy, the German government, the consulate. I even talked to the U.N. ambassador. It's no use, I just can't bring my wife to orgasm."
Top Secret!, USA/UK, 1984. Realização: Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker. Fotografia: Christopher Challis. Com: Val Kilmer, Lucy Gutteridge, Peter Cushing. ****
Top Secret!, USA/UK, 1984. Realização: Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker. Fotografia: Christopher Challis. Com: Val Kilmer, Lucy Gutteridge, Peter Cushing. ****
O Top Secret é hilariante :)
ResponderEliminarÉ uma bizarria viciante! :)
ResponderEliminar