E mais um ano de nomeações e eleições de melhor filme e restantes categorias passou. Com a melhor transmissão desde há 10 anos, a TVI deu lugar a que a Academia nos ocupasse da melhor das formas a televisão. Mas ao que parece este ano a falha foi Americana.
Com um John Stewart que não se exagerou demasiado, mas que pouco inovou o tom humorístico, e um visual pouco vanguardista do Kodak Theatre, a entrega dos Oscars foi feita e as reacções foram na sua maioria estranhas, secas e apáticas. Esperava mais, depois da crise da greve ter abalado a cinematografia mundial, e em especial a Americana, por parecer não existir espaço ou entusiasmo para muitas comemorações.
Com um John Stewart que não se exagerou demasiado, mas que pouco inovou o tom humorístico, e um visual pouco vanguardista do Kodak Theatre, a entrega dos Oscars foi feita e as reacções foram na sua maioria estranhas, secas e apáticas. Esperava mais, depois da crise da greve ter abalado a cinematografia mundial, e em especial a Americana, por parecer não existir espaço ou entusiasmo para muitas comemorações.
Com grande presença de nomeados não Americanos para as grandes categorias, a novidade deste ano foi a entrega na estatueta de melhor actriz a Marion Cotillard e a de Actor Secundário a Javier Bardem pelo seu papel em No Country for Old Man, que muitos dizer ser como principal e não secundário. Marion Cottilard com os sentimentos à flor da pele fez o discurso mais bonito, juntamente com a cantora da canção vencedora "Falling Slowly", do filme Once, Marketa Irglova.
Daniel Day-Lewis arrecadou sem surpresas o de melhor Actor, se bem que eu gostaria que Viggo o levasse. Ou Depp por uma carreira inteira de magnífico cinema. Mas depois de tudo foi sincero, e não há prazer maior que ouvi-lo discursar.
Daniel Day-Lewis arrecadou sem surpresas o de melhor Actor, se bem que eu gostaria que Viggo o levasse. Ou Depp por uma carreira inteira de magnífico cinema. Mas depois de tudo foi sincero, e não há prazer maior que ouvi-lo discursar.
Para por detrás das câmaras o prémio de melhor realizador foi entregue aos irmãos Coen, que me ofereceram um dos piores sentimentos ao ouvir o seu discurso, que pouco de discurso teve. Só gostava que lhes fossem arrancadas as estatuetas das mãos e entregues uma a Paul Thomas Anderson e outra a Jason Reitman. Melhor argumento adaptado ganharam novamente os irmãos Coen, e melhor argumento original Diablo Cody com Juno, com magníficas palavras, "I want to thank our incredible cast including the superhuman Ellen Page", e com essas palavras concordo plenamente.
E quase sem surpresas, No Country for Old Man levou ouro para casa juntamente com o título de melhor filme do ano.
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