sexta-feira, 30 de abril de 2010

Há qualquer coisa na intro do The Pacific que faz com quem seja das únicas aberturas que eu não ponha em fast forward. Parece de si só, magnânima de afigurações e contrastes com o que se sabe hoje, e o que se viveu ontem. É límpida, acompanhada de uma banda sonora no mínimo melancolicamente pura, e dura, e de Hans Zimmer. Não é senão um ponto, uma vírgula nas transposições dos abismos humanos, e das falhas na história, que se utilizam como o espremer de sociedades fatalistas. É assim, uma intro capaz só de si, de exceder expectativas, e fazer relembrar que somos, sem dúvida, devores uns aos outros de felicidades perdidas, realidades que magoam, das linhas traçadas.



1 comentário:

  1. Também aprecio muito este genérico. Para além das qualidades que destacaste, impossível não ficar "viciado" na música do fantástico Hans Zimmer.

    Cumps cinéfilos!

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