Há filmes que me calam, completamente. Filmes que me absorvem e me deixam a certeza de que é o cinema que quero fazer durante a minha vida. Esses filmes metem-me medo, e cobiço a sua fórmula, a sua repetição, a perfeita sintonia. Os seus traços quentes e tão bem executados. A genuinidade do seu coração. Por isso acho que posso não ter grande capacidade para executar uma crítica aprazível, mas se me toca e me faz tentar respirar, se me tira o fôlego e me faz sorrir, é porque também em mim a arte sétima consome.
3:10 to Yuma é um filme perfeitamente magistral. Magistral no seu retrato, limpo, transparente, mas inscrito num género que não me cativa particularmente, até o ter visto, e emaranhado em sensações demasiado complexas para me deixar dormir como deve ser. Secalhar exagero, tenho a sensação. Mas abri a mão e não largo. É sem dúvida um dos melhores filmes do ano que passou, só não percebo porque só o vi agora. Agora falta o original.
Olá!
ResponderEliminarEu adoro o gênero, porém não tive de tempo de assistir a este. Gostei de sua sinopse e apressarei minha sessão deste filme.
Como você diz que não é o seu gênero preferido, assista (ou reveja, se for o caso) a Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood, um filme sublime.
Parabéns pelo blog, acompanho de longe, mas acompanho!
Abraços
andré leite
ResponderEliminareis um dos filmes que tenho na minha lista de espera há algum tempo, tenho realmente de guardar espaço para o ver e absorver.
Obrigada pelo acompanhamento! :)
Bj