sexta-feira, 10 de abril de 2009

Full of grace, on his dark materials

Fantasia abomina-se em ideais extremamente morais. Mas eu gosto de profecias assim, em que um corpo pequeno, com a sua alma, será capaz de salvar o mundo, e todos os outros. Lyra escreve direito por linhas tortas; traquina, severa, com os seus ideais bem assentes num corpo de menina pequena, ela é capaz de mudar o mundo de facto e apenas com a sua amizade e o seu sorriso. Philip Pullman e a sua escrita fantástica deveriam ser emancipados da simplicidade incoerente a que são normalmente relacionados; poderia ser muito melhor, mas a verdade é que não precisa de o ser. Ânsia pelos restantes títulos da saga, uma ânsia serena, infantil. Mas uma ânsia que merece consolo.

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