segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Calor no norte

Fui maravilhada durante todo o filme. É certo e sabido que as comédias não são bem a minha aposta, porque a premissa é sempre igual, a fragilidade dos argumentos é, na sua grande maioria, sempre a mesma, com excepções. Mas desde logo fiquei com a certeza que Bienvenue chez les Ch'tis valeria a pena a fé. É bonito ver-se semear que a simplicidade da vida pode tornar tudo o resto poderoso, que as coisas que tocam o coração, como aconteceu a Philippe, são as mais inesperadas e normalmente as que nunca deixámos entrar.

O filme, cheio de hipóteses de brilhar, brilhou no seu conceito mais único. A tentativa de defender uma posição com humor, a tentativa de se fazer cinema sem ele ter uma explosão de genialidade. Foi sem dúvida alguma uma das melhores comédias que já vi em toda a minha vida, e isso talvez seja dizer muito, ou nada.

4 comentários:

  1. Bem, deixas-te-me com vontade de ver o filme! :)

    ResponderEliminar
  2. Muito bom filme, um pouco ao estilo de Jean Marie Poiré.

    Algumas sugestões de humor francófono: "Les sous-doues passent le bac" (o que uma turma pode fazer para passar os exames do 12º ano - de Claude Zidi), "La Zizanie" (comédia delirante sobre um industrial que tudo faz para ganhar um contrato milionário com clientes japoneses - com o brilhante Louis de Funès - também de Claude Zidi), "Le Diner de cons" (todas as semanas um grupo de amigos organiza um "jantar de palermas", no qual cada um é responsável por trazer a personalidade mais palerma que encontram; o vencedor é o que trouzer o maior palerma... - de Francis Veber com Jacques Villeret e Daniel Prévost, dois ícones do humor francês).

    ResponderEliminar
  3. Concordo absoultamente. Uma óptima surpresa, simples e certeira ;)

    ResponderEliminar

frames